Ricardo grava uma faixa no primeiro CD da Bandaxé no fim deste ano
Ricardo Castro colabora com o Projeto Axé

Como iniciativa de um florentino – Cesare de Florio La Rocca, nasce em 1990 em Salvador da Bahia, o Projeto Axé. Pensado e discutido em pleno processo de redemocratização do Brasil e de elaboração da nova legislação democrática, depois de 10 anos de ditadura militar.

O Projeto Axé foi pensado como um espaço educativo para os filhos e as filhas da exclusão, sobretudo aqueles já em condição existencial de rua. Por isso o Axé, através da figura do educador de rua, estimula permanentemente os jovens a construírem um projeto de vida novo e renovador, onde estes passam a si reconhecer não apenas como Sujeitos de Direto, mas também, Sujeitos de Desejo.

O Axé superou o conceito instrumental da arte; não concebida apenas como um instrumento para educar, mas sendo ela própria, educação. Assim, os jovens do Axé têm acesso às várias linguagens artísticas com uma dupla finalidade: educativa e profissionalizante. A arte é um direito fundamental de cada ser humano e que assume um papel especial na vida de jovens que procuram realizar o ideal harmonioso do Projeto Axé: ter na Ética e na Estética os pilares de um novo projeto de vida.

Claude Monet dizia: “Toda pessoa é um artista”. Gianni Versace afirmava: “A beleza salvará o mundo”. O Axé acredita piamente que Ética, Estética e Arteducação constituem-se no processo mais adequado para a construção de uma vida digna para os meninos e as meninas que a sociedade já tinha condenado à exclusão definitiva.

Em 15 anos de existência passaram pelo Axé cerca de 13.700 crianças e adolescentes. Atualmente o Axé assiste 1.547 crianças e jovens dos 5 aos 21 anos de idade, onde aproximadamente 40% são meninas. Através do processo educativo e artístico o Axé luta para tirar tantas jovens vidas do abuso sexual e de trabalho.

 

Comentários